23 de dezembro de 2009

Ho!Ho!Ho!


PS.: O blog voltará ao normal assim que acabar natal :D

19 de dezembro de 2009

Already Famous by Steve Meisel


Clicados por Steve Meisel, Sasha Pivovarova e bandas como The Horrors, MGMT, Vampire Weekend, Chester French, além dos cantores Mika e Adam Greem compõem o editorial de janeiro de 2010 da Vogue US.

Adam Green(à esq.) e Mika(à dir.)


Apesar de ser mais do que manjada a união moda e música, Steve Meisel faz um ótimo editorial que é, no mínimo, muito divertido.
Badwan e Hayward do The Horrors

Wallach e Drummey do Chester French
Com um look de cada grife por foto, o editorial tambem dá um pequeno histórico dessas grifes. Algumas são: YSL, Louis Vuitton, Balenciaga, Rochas, Lanvin, Givenchy.
E a surpresa do editorial(pelo menos pra mim) foram as fotos do MGMT. Quase sempre com roupas psicodélicas-neo-hippies(sé é que isso existe) os meninos, principalmente o Andrew, ficaram quase irreconhecíveis no editorial de Steve Meisel.

Andrew VanWyngarden e Ben Goldwasser do MGMT


13 de dezembro de 2009

Ai meus olhos!!!

A modelo gringa Madisyn Ritland fotografada por Stéphane Gallois é a capa ultra brilhante/dancefloor/globelezística da VOGUE Brasil desse mês. E a direção artística é de, nada mas nada menos que: Alber Elbaz, o diretor da Lanvin que eu comentei no post passado.

6 de dezembro de 2009

O homem por trás da Lanvin

Alber Elbaz, que já trabalhou nas maisons Guy laroche e YSL, é hoje o diretor artístico da Lanvin. Da mesma maneira que sua forma física diverge do padrão masculino, Alber também diverge da idéia de fazer roupas que apenas carreguem descrições como "sexy" ou "glamurosa". Pois de acordo com ele, o maior elogio que uma mulher pode receber não é "você parece sexy", mas sim "você parece inteligente".
Nascido no Marrocos, Alber Elbaz adora a idéia de que uma roupa teve uma "história" para ser criada. Os laços usado em coleções recentes, por exemplo, remeteriam à ligação entre pessoas, gerações suavizando assim os limites de tempo e espaço.

Nesse vídeo feito recentemente para o NY Times, Alber fala sobre a situação atual do mundo da moda, onde tudo deve ser feito apenas levando em conta se será "sexy" ou não. Ainda no questionamento ele fala sobre essa "falta de inteligência" da moda, uma vez que, hoje em dia, áreas como o design, tecnologia, e arquitetura se utilizam desse conceito.
Sem hipocrisia(ele diz que seria incrível se fosse magro), Alber compreende a efemeridade do mundo em que vivemos e sabe que o ambiente das passarelas não é eterno. Uma hora tem que acabar.
Como ele mesmo diz: "Não há nada mais assustador do que ser o 'designer do momento', porque o momento acaba"

2 de dezembro de 2009

O Trabalho de Joel-Peter Witkin

Mother and Child, New Mexico, 1979

Nascido em 1939 em NY, Joel-Peter Witkin foi um fotógrafo que registrou os ocorridos da Guerra do Vietnã, entre 1961 e 1964.
Tendo uma mãe católica, e um pai judeu ortodoxo, Witkin começou suas experiências fotográficas registrando aberrações-de-circo em Coney Island, durante a década de 50. Já no início de suas experimentações, notava-se que ele ambicionava questionar a linha do "bom-gosto" na fotografia.

Arms Broken by Windows, 1980


Woman Once a Bird, Los Angeles, 1990

Suas "matérias-primas" giram em torno da morte, blasfêmia, sado-masoquismo, homoerotismo, deformidades físicas, e ícones religiosos. E com esses temas, Witkin cria em suas fotos uma ambientação que remete a um mundo de pesadelos, e ele conseue isso ao equilibrar temas grotescos com uma tendência ao misticismo.


Le Baisier, 1982

The Result of War, The Cornucopian Dog, 1984

Mestrado em artes pela universidade do Novo México em 1976, Witkin também coloca referências de obras de artistas renascentistas, com ênfase em Giotto, além de simbolistas como Gustav Klimt e Alfred Kubin.

Las Meniñas, New Mexico, 1987

Para "criar" suas fotos, Witkin faz como que um esboço de como elas deveriam ser. E, a partir deles, começa a procurar cada modelo, cada elemento de cena para compor a fotografia desejada. Além disso, ele trabalhava na pós-produção de suas próprias fotos, manipulando-as diretamente no negativo e revelando-as com agentes químicos incomuns, para que elas conseguissem esse aspecto de desgastadas.

Reality is an Invention Balthus, 2008

Atualmente, Witkin está em galerias permanentes de museus como o MoMA, Victoria and Albert, Centre Georges Pompidou e no Tokyo Metropolitan Museum of Photography