Ho!Ho!Ho!

PS.: O blog voltará ao normal assim que acabar natal :D

Already Famous by Steve Meisel

Clicados por Steve Meisel, Sasha Pivovarova e bandas como The Horrors, MGMT, Vampire Weekend, Chester French, além dos cantores Mika e Adam Greem compõem o editorial de janeiro de 2010 da Vogue US.

Adam Green(à esq.) e Mika(à dir.)

Apesar de ser mais do que manjada a união moda e música, Steve Meisel faz um ótimo editorial que é, no mínimo, muito divertido.

Badwan e Hayward do The Horrors

Wallach e Drummey do Chester French

Com um look de cada grife por foto, o editorial tambem dá um pequeno histórico dessas grifes. Algumas são: YSL, Louis Vuitton, Balenciaga, Rochas, Lanvin, Givenchy.

E a surpresa do editorial(pelo menos pra mim) foram as fotos do MGMT. Quase sempre com roupas psicodélicas-neo-hippies(sé é que isso existe) os meninos, principalmente o Andrew, ficaram quase irreconhecíveis no editorial de Steve Meisel.

Andrew VanWyngarden e Ben Goldwasser do MGMT

via [TheFashionTime]

Ai meus olhos!!!

A modelo gringa Madisyn Ritland fotografada por Stéphane Gallois é a capa ultra brilhante/dancefloor/globelezística da VOGUE Brasil desse mês. E a direção artística é de, nada mas nada menos que: Alber Elbaz, o diretor da Lanvin que eu comentei no post passado.

O homem por trás da Lanvin

Alber Elbaz, que já trabalhou nas maisons Guy laroche e YSL, é hoje o diretor artístico da Lanvin. Da mesma maneira que sua forma física diverge do padrão masculino, Alber também diverge da idéia de fazer roupas que apenas carreguem descrições como "sexy" ou "glamurosa". Pois de acordo com ele, o maior elogio que uma mulher pode receber não é "você parece sexy", mas sim "você parece inteligente".

Nascido no Marrocos, Alber Elbaz adora a idéia de que uma roupa teve uma "história" para ser criada. Os laços usado em coleções recentes, por exemplo, remeteriam à ligação entre pessoas, gerações suavizando assim os limites de tempo e espaço.

Nesse vídeo feito recentemente para o NY Times, Alber fala sobre a situação atual do mundo da moda, onde tudo deve ser feito apenas levando em conta se será "sexy" ou não. Ainda no questionamento ele fala sobre essa "falta de inteligência" da moda, uma vez que, hoje em dia, áreas como o design, tecnologia, e arquitetura se utilizam desse conceito.

Sem hipocrisia(ele diz que seria incrível se fosse magro), Alber compreende a efemeridade do mundo em que vivemos e sabe que o ambiente das passarelas não é eterno. Uma hora tem que acabar.

Como ele mesmo diz: "Não há nada mais assustador do que ser o 'designer do momento', porque o momento acaba"

O Trabalho de Joel-Peter Witkin

Mother and Child, New Mexico, 1979

Nascido em 1939 em NY, Joel-Peter Witkin foi um fotógrafo que registrou os ocorridos da Guerra do Vietnã, entre 1961 e 1964.

Tendo uma mãe católica, e um pai judeu ortodoxo, Witkin começou suas experiências fotográficas registrando aberrações-de-circo em Coney Island, durante a década de 50. Já no início de suas experimentações, notava-se que ele ambicionava questionar a linha do "bom-gosto" na fotografia.

Arms Broken by Windows, 1980

Woman Once a Bird, Los Angeles, 1990

Suas "matérias-primas" giram em torno da morte, blasfêmia, sado-masoquismo, homoerotismo, deformidades físicas, e ícones religiosos. E com esses temas, Witkin cria em suas fotos uma ambientação que remete a um mundo de pesadelos, e ele conseue isso ao equilibrar temas grotescos com uma tendência ao misticismo.

Le Baisier, 1982

The Result of War, The Cornucopian Dog, 1984

Mestrado em artes pela universidade do Novo México em 1976, Witkin também coloca referências de obras de artistas renascentistas, com ênfase em Giotto, além de simbolistas como Gustav Klimt e Alfred Kubin.

Las Meniñas, New Mexico, 1987

Para "criar" suas fotos, Witkin faz como que um esboço de como elas deveriam ser. E, a partir deles, começa a procurar cada modelo, cada elemento de cena para compor a fotografia desejada. Além disso, ele trabalhava na pós-produção de suas próprias fotos, manipulando-as diretamente no negativo e revelando-as com agentes químicos incomuns, para que elas conseguissem esse aspecto de desgastadas.

Reality is an Invention Balthus, 2008

Atualmente, Witkin está em galerias permanentes de museus como o MoMA, Victoria and Albert, Centre Georges Pompidou e no Tokyo Metropolitan Museum of Photography

Neo-futurismo-gótico-feitichista. Oi?

O Photoshoot "Nonsense in the Dark" faz jus ao nome quando mistura influências diversas num ambiente de fantasia . O photoshoot está na edição #20 da revista espanhola Avenue Illustrated, com fotografia por Paco Peregrín , make-up e cabelo por Genoveva Gamez, e styling impecável do Studio Kattaca

Tenha medo, tenha muuuito medo... Ou não

Fumiphobia: Medo profundo e/ou ódio de cigarros, charutos ou cachimbos

Partindo da idéia de criar objetos que, ao mesmo tempo, atraíssem e afastassem pessoas. A estudante Alexandra Channey criou, para sua tese de mestrado, a coleção de "jóias"Attraction/Repulsion . Para criar os acessórios, ela utilizou-se de materiais que são, geralmente, repulsivos: de alho até fezes de coelho e bisturis

Aichmofobia: medo de agullhas e/ou objetos pontudos

Channey diz que acessórios devem ser algo funcional, com um uso prático. Logo ela pôs esse pensamento em suas peças,com materiais girando em torno da temática das fobias e medos. Medos esse que, para algumas pessoas não existem. Auto-multiladores, por exemplo, não temeriam um colar com bisturis. E por mais exagerado que pareça é essa a intenção da designer, não quanto à auto-multilação, mas quanto à afastar quem tem medo, e atrair quem não tem.

Aprilofobia(Trypanophobia): Medo de injeção

Fora que indiretamente tem a possibilidade de uso pra auto-defesa. Nenhum assaltante se atreveria à tentar abordar alguém com um colar de seringas. Seria, no mínimo, bem arriscado.

Segue abaixo o vídeo da própria Alexandra Channey explicando mais sobre suas peças e o conceito que usou para criá-las:

[via: Trend de La Crème]

We don't need no education

Fotografado por Ryan McGinley para Purple Magazine, o editorial mostra pequenos diabinhos crianças vestindo coleções prêt-à-porter fall/winter 09 como chanel, rodarte e givenchy. E diferente da maioria de propaganda de moda infantil, eles realmente parecem crianças.

[via :COUTE QUE COUTE]

Juntos, Para Sempre

Nascidos de uma mesma gestação, os gêmeos(sejam eles siameses, idênticos ou não) exerceram, e ainda continuam exercendo um fascínio sobre todos. Uma das grandes crenças sobre essas pessoas é que ao nascer elas possuem uma ligação muito forte, e que através dele sabem o que o outro gêmeo pensa ou sente.

Mais peculiar ainda são os gêmeos siameses, que no processo errado da divisão do óvulo nascem "colados" um ao outro, logo a possível ligação imaginária entre gêmeos separados, se torna real nessa anomalia reprodutiva que há tempos atrás era considerada intervenção do demônio.

E abordando esse tema a revista portuguesa Umbigo Magazine e o fotógrafo Rui Aguiar, fizeram o photoshoot "Conjoined Couture" , que mostra gêmeas e gêmeas siamesas coladas com o magnífico poder da makeup+photoshop

E agora nas roupas, essa característica do "duplo" não é tão dupla assim, já que quando algo é acoplado à uma roupa, não é necessariamente igual à roupa em si. Porém apesar de não serem iguais, essas peças acopladas dão um aspecto que remete aos siameses. Exemplos disso podem ser observados em algumas roupas dos desfiles desse ano e do ano passado realizados por Martin Margiela, que mais do que remeter aos gêmeos colados, passa a sensação de que a peça acoplada é algum parasita, que não deveiria estar aonde está.

PS.: O NIH(National Institute of Health) tem uma página com pencas de detalhes e história sobre gêmeos siameses, e sobre os avanços que a medicina fez para poder separá-los. Quem se interessar é só clicar nesse link.

Mãe, acabou o botox!

Criado por Susan Anderson, o livro "High Glitz:The Extravagant World Of Child Beauty Pageants " mostra, em suas 144 páginas, um retrato do quão sem sentido podem ser os concursos de beleza infantis, que exarcebam todos os ideais de beleza, fama e fortuna em crianças que talvez nem saibam o que estão fazendo. Os retratos, mesmo que super coloridos pelas roupas, maquiagens e toda a montação das meninas não conseguem encobrir o vazio que é mostrado pelo rosto delas.

O "High Glitz", propriamente dito, é um subgênero de concurso de beleza mirim que abusa de técnicas de "embelezamento" nas suas concorrentes, desde bronzeamento artificial até dentes postiços.

De acordo com a autora, o valor dado à beleza, riqueza e fama na nossa sociedade é refletido nas esperanças dessas meninas. E também são esses valores que crescem a cada dia mais, que impulsionam esse novo mercado bilionário que a cada ano recebe 100mil crianças para esse tipo de concurso.

Resta saber, como vão crescer essas meninas que, desde cedo, são acostumadas à essa bajulação, e pressão de serem mais bonitas. Agora o Papai Noel vai dar um vale-SPA, um kit rejuvenescimento, um livro "Aplique seu próprio silicone em 10 minutos". Ah... lá se vão os tempos em que o máximo da extravagância era maquiar a Barbie com canetinha hidrocor.

Tim Burton MoMA's Retrospective Spot

O video é para promover a retrospectiva do trabalho do diretor Tim Burton( que eu já tinha falado nesse post aqui) que começa dia 22 no MoMA em NY.

PS.: Pra quem se interessou no vídeo tem o making off aqui.

O trabalho de Gwendolyn Huskens

A estudante da Design Academy Eindhoven criou, para o seu projeto de graduação seis sapatos que receberam o nome de "medic esthetic". Pretendendo colocar em jogo o tabu provocado por deformidades físicas, Gwendolyn apropriou-se de materias médicos, como bandagens de gaze, band-aids e ferro para criar os sapatos.

[via designboom]

Liberte o sacoleiro que existe em você!

A bolsa de emergência, criada pela American Apparel, que está a venda no site da loja por 24 dólares, além de ser prática é resistente(aguenta até 27kg) e à prova d'água. Além disso ela tem vários modelos.

E daí que todo mundo já postou?

O clip de Bad Romance, que saiu hoje mostra Lady GaGa toda bizarrinha(mais do que o normal) e futuristica, fazendo dancinha à la Thriller e trocando de roupa umas 10 vezes.

O single, lançado no último desfile de Alexander McQueen conta alguns looks dessa mesma coleção, afinal o estilista é quem fará as roupas na turnê da cantora.

Além de McQueen, Gaga volta a usar uma hair sculpture (apesar de que quase não dá pra ver) e a "coroa" da Haus Of Gaga que ela também usou na premiação do VMA.

Detalhe pro nada animal-friendly casaco de tapete de urso. Sinto uma vibe Björk nisso.

UPDATE: O blog do Nicola Formichetti mostra em detalhes de quem são cada look do clipe

Gaga na VOGUE US

Fotografada por Annie Leibovitz, Lady Gaga faz parte do editorial da edição de novembro da VOGUE america, onde interpreta a bruxa da história de João e Maria, que são, respectivamente Andrew Garfield e Lily Cole .

No editorial, a cantora veste peças do desfile s/s 2010 de Marc Jacobs e as plataformas enoooormes criadas por Nina Ricci.